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Entrevista

Carlos, Calungo, Kalunga
Bárbara Barros

Carlos, Calungo ou simplesmente Kalunga nasceu na da cidade de Jaguarão, no Rio Grande de Sul. Seu trabalho é voltado ao público infantil e ao infanto-juvenil. Mas às vezes também se aventura no mundo dos adultos. Já teve dezoito livros do gênero infantil e infanto-juvenil publicados, sendo que alguns se transformaram em adaptações para teatro e gravou três CDs. Também realiza palestras e oficinas.

Nessa entrevista, Carlos Heráclito Mello Neves conta detalhes de seu pseudônimo Kalunga que é capaz de mesclar os diferentes lados de poeta, compositor, contista e animador cultural.
 

Como o Kalunga surgiu? E onde você buscou inspiração para o nome?

Kalunga surgiu inicialmente como um apelido, que na realidade era Calungo. Depois, quando enviei os primeiros escritos, contos e poemas para concursos literários, tinha que usar um pseudônimo. Sofistiquei um pouco o apelido e o transformei em Kalunga. Aí deu sorte, o novo nome pegou, e hoje só me chamam de Kalunga, o que ajudou bastante também como nome literário junto à criançada.

Você faz palestras shows para pessoas de diferentes idades. Qual é o segredo do Kalunga para transmitir mensagens a diferentes públicos?

Sinceridade no que me proponho a fazer, sempre com o maior respeito pelo público, seja ele de que idade for e local em que me apresente.

Com as mudanças tecnológicas e a aproximação cada vez mais precoce das crianças a este meio, você teve que passar por algum tipo de remodelação? Em algum momento já pensou em se aventurar na área digital? 

Respeito todos os meios - digital, virtual, analógico, presencial, etc,- que sejam utilizados com o propósito de levar uma boa mensagem até o ouvinte ou leitor. Acho mesmo que tem lugar para todos os envolvidos com uma boa literatura, independente da maior proximidade com um ou outro meio de comunicação. O importante sempre é você não fugir das suas características por modismo, e seguir fazendo o que sabe e se propõe com naturalidade e como já disse antes, respeito ao seu público. 

Ainda abordando o contexto digital, como você direciona o contexto de suas palestras para jovens, visto que muitos deles trocam o livro pela internet?

Respeitando a opinião deles e o momento em que vivem. Jamais adotar um discurso radical ou reacionário e dizer que um tipo de interação é mais eficiente que o outro. Sempre vamos encontrar alguém que concorda conosco, assim como outros que têm opinião diferente. O essencial é sempre através da literatura, ou mesmo sobre temas mais abrangentes do contexto digital, não abrirmos mão da nossa maneira de pensar, ouvindo também com atenção a opinião de quem está a nossa volta.

Como surgiu sua relação com a música?

Como consequência de fazer poesia, já melódica em sua essência e como exigência do público infantil, que está cada vez mais "precoce culturalmente" a nos exigir um comportamento mais artístico e criativo para agradá-lo em palestras e shows. E a música é um complemento maravilhoso para qualquer tipo de atividade relacional, principalmente com alunos das séries iniciais.

Seus livros são direcionados a diferentes públicos e possuem uma grande variação temática. Há algum projeto futuro?

Continuar com a média de um livro por ano. Para 2013 está programado o relançamento de “Não deixe morrer meus sonhos”, publicado inicialmente pela Miguilim de Belo Horizonte, de gênero infantojuvenil, e que foi premiado nacionalmente. E um novo CD. Quanto a variação temática, nunca deixar de abordar em prosa ou verso valores que considero fundamentais para que o leitor, seja criança, adolescente ou adulto, possa interagir com o conteúdo dos textos de maneira critica, provocando sua tomada de posição, não o deixando passivamente acomodado diante do que lê.

Pra finalizar, o que seria, para você, algo indispensável na construção de uma história infantil?

A simplicidade ao descrever, contar a história, de maneira que o leitor a entendesse e se envolvesse com ela como se estivesse conversando com o autor.


13/05/2013

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