Biografia
Ricardo Silvestrin nasceu em Porto Alegre, 1963. É formado em Letras, UFRGS/1985.
ricsilvestrin@gmail.com
Publicações
Viagem dos olhos - poesia - Porto Alegre, 1985, Coolírica
Bashô um santo em mim - haicais, Porto Alegre, 1988, ed. Tchê,
O Baú do Gogó - poesia, infantil, Porto Alegre, 1988, ed. Sulina
Quase eu - poesia, Porto Alegre, 1992, Secretaria Municipal de Cultura, Col. Petit Poa
Palavra mágica - poesia, São Paulo/Porto Alegre, 1995, Massao Ohno/IEL
Pequenas observações sobre a vida em outros planetas - poesia, infantil, 1ª edição Porto Alegre, 1998, ed. Projeto; 2ª edição São Paulo, 2004, ed. Salamandra
É tudo invenção – poesia, infantil, São Paulo, 2003, ed. Ática
ex, Peri, mental – poesia, Porto Alegre, 2004, editora ameop
Mmmmmonstros! - poesia, infantil, Salamandra, São Paulo, 2005
O menos vendido – poesia, ed. Nankin, São Paulo, 2006
Play – contos, ed. Record, Rio de Janeiro, 2008
Transpoemas - poesia, infantil, Cosac Naify, São Paulo, 2008
A moda genética - poesia, infantil, Ática, São Paulo, 2009
O videogame do rei – romance, ed. Record, Rio de Janeiro, 2009
O advogado do diabo - poesia, Castelinho Edições, Porto Alegre, 2012
Los seres Trock - poesia, infantil, Topito Ediciones, Montevidéu, 2013
Metal - poesia, Artes e Ofícios Editora, Porto Alegre, 2013
Typographo - poesia - editora Patuá, São Paulo, 2016
Prêt-à-Porter, haicais para as quatro estações - haicai, Artes e Ecos Editora, Porto Alegre, 2017
Os seres Trock - infantil, poesia, Editora Biruta, São Paulo, 2017
Era mais de uma vez - infantil, poesia, Fundação Educar DPaschoal, Campinas, 2017
Antologias
Roteiro da poesia brasileira - anos 80, editora Global, org. Ricardo Vieira Lima
100 haicaístas brasileiros – São Paulo, 1990, Massao Ohno Editor
Conversa com verso – poesia, infantil, org. Marô Barbieri, Porto Alegre, 1992, Ed. Mercado Aberto
Livro da Tribo, poesia, org. Décio Antunes, São Paulo, 1996, Editora da Tribo
Frogpond (antologia mundial de haicai), New York, 2000, edição Haiku Society of America
Jornadas Literárias de Passo Fundo, 20 anos de história, volume de poesia, org. Tânia Rösing, Passo Fundo, 2001, ed. UPF
Antologia do Sul, poesia, org. Dilan Camargo, Porto Alegre, 2001, edição Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul
Fazedores de Amanhecer, poesia, infantil, org. Heloisa Prieto, São Paulo, 2003 ed. Salamandra (PNBE)
Se nem Freud explica, tente a poesia – org. Ulisses Tavares, ed. Francês, São Paulo, 2006
Premiações
Prêmio do Encontro Brasileiro de Haicai, 2° lugar, São Paulo, 1987
Prêmio Açorianos, melhor livro de poesia editado no RS em 1995 - livro Palavra mágica
Prêmio Açorianos, melhor livro infantil editado no RS em 1998 - livro Pequenas observações sobre a vida em outros planetas
Prêmio Açorianos 2005, Destaque de Editora, editora AMEOPOEMA
Prêmio Açorianos, melhor livro de poesia editado no RS em 2007 - livro O Menos Vendido
Prêmio Açorianos 2008, Destaque de Mídia - Rádio, Programa Transmissão de Pensamento
Revista
É colunista da revista argentina LAMÁS MEDULA.
Música
Integra o grupo musical os poETs
Cd
Música legal com letra bacana – os poETs - YB Gravadora, São Paulo, 2004
os poETs - os poETs - Loopreclame, Porto Alegre, 2009
Ensaios
A morte de Macunaíma – Porto Alegre, 1992, revista Porto & Vírgula
Mario Quintana - Da poesia da arquitetura à arquitetura da poesia, Porto Alegre, 2002, revista Porto & Vírgula
“- O que é que você quer ser quando crescer? - Poeta polifônico.” – Ensaio sobre a poesia de Waly Salomão, Porto Alegre, 2003, revista Porto & Vírgula
Letras – matéria-prima da poesia. - Prefácio para o livro “O Batalhão das Letras”, de Mario Quintana, nova edição da Editora Globo, 2005
Morfologia do Agora é que são elas – em A linha que nunca termina, livro-homenagem a Paulo Leminski, org. André Dick e Fabiano Calixto, ed. Lamparina, Rio de Janeiro, 2005
Balanço, mas não caio – análise da poesia brasileira dos últimos 40 anos, em 4X Brasil, ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 2005
Outros
É tudo invenção foi um dos livros selecionados para representar o Brasil na 41th Bologna Book Fair - 2004
É tudo invenção integra a biblioteca básica escolar recomendada pela FNJIL
Sobre o autor
“Mas talvez o trabalho mais brilhante seja o de Ricardo Silvestrin. Em "Ex, Peri, Mental", que se divide em quatro seções, o poeta trabalha diretrizes diferentes com ótimos resultados. Numa delas, "Faço Minhas Suas Palavras", ele toma frases tiradas de jornais e faz de um painel desconexo um discurso cativante. E radicaliza no verso breve, quando, em outra seção, apresenta poemas de um único verso.”
Márvio do Anjos
(Folha de São Paulo, 22 de janeiro de 2005)
“Silvestrin reinjeta o tônus da leveza e da alegria frente a tanta anorexia estética que marca nossa lírica contemporânea. Ele sabe que à poesia cabe, sempre, decifrar um outro - mesmo que o "outro" seja "eu". A criação resgata em verso o que se escoa na trilha trivial do cotidiano,pois,como afirma lapidarmente o poeta, "a vida perdida/segue o homem/toda a vida". Nas elipses sintáticas, no sábio manejo rítmico, na clareza e na sedução com que consegue atrair o leitor para seu mundo, a poesia de Ricardo Silvestrin abre luminosos espaços para que as experiências de vida e arte harmoniosamente se enlacem.”
Antonio Carlos Secchin
(texto para o livro Manchas)
“Muito apreciei a astúcia formal, a ironia envolvente e o tom colóquio/confidencial do seu Palavra Mágica – uma palavra ao mesmo tempo precisa e borbulhante, que se retrai e se derrama na página acolhedora.”
Lêdo Ivo
(carta comentando o Palavra Mágica)
“Ricardo Silvestrin, palos arriba! Que livro, que desaforo. “ex, Peri, mental”, mental Peri never ex. Imagino o autor bolando e editando o livro na maior sacanagem para cima dos analfas.”
Paulo Hecker Filho
(ensaio-carta sobre o livro ex,Peri,mental)
“No sabor da linguagem é que se vê se o instrumento foi bem cuidado. Esse, o Silvestrin, logo se vê que é um instrumento de ourivesaria, lapidando e lapidado, olhos soltos por tudo que vive, tirando dali sempre a gema mais brilhante.”
Alice Ruiz
(Orelha do livro Palavra Mágica)
“Declarar Ricardo Silvestrin vanguardista seria obrigá-lo a ocupar um lugar na modernidade, o que não convém nem a ele nem à modernidade. Ricardo também não vem depois. Ele vem. Vem sem estardalhaço. (O estardalhaço é moderno!) Vem silenciosamente no caminho dos que trilham veredas fora do tempo e do espaço. Os versos de Ricardo, desafiadores, nos obrigam a pensar no que fazemos e somos.”
Donaldo Schüller
(Prefácio ao livro Palavra Mágica)
“É preciso ser muito casmurro ou doente de pé e língua para não ser contagiado pela espontaneidade dessa obra. (...)Em tom leve e humorado, com rimas que não forçam a barra das vogais, ritmadas como a batida dos pés, Silvestrin inventa o poeta como quem descobre a si mesmo. E, assim, em respostas naturais dadas a um filho, descobre o leitor.”
Fabrício Carpinejar
(Site da ed. Ática, resenha sobre o livro infantil É tudo invenção)
“...a poesia de Ricardo Silvestrin pulsa em estado líquido. (...) Em nossa tradição poética predominam os sólidos e gasosos. Por isso me derreto diante da beleza não regulamentada da sua poesia: um chega-pra-lá naquele antagonismo. Poesia que não traz conhecimento, não produz saber, nem resolve enigmas. Ela nunca permanece no lugar onde até há pouco a deixamos. Vazante socrática. (...) Não há poeta mais inteligente do que ele no território ignoto da invenção verbal contemporânea. ”
Ronald Augusto
(Orelha de ex,Peri,mental)
“Interessante exercício faz Ricardo Silvestrin, ao tentar aplicar o esquema das 31 funções do conto maravilhoso (de Vladimir Propp, usado por conforme ele mesmo como leitmotiv do livro) na própria estrutura de Agora é Que São Elas.”
Rodrigo Garcia Lopoes
(Revista Confraria)
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