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Música

Reapreendendo os brasis!
Felipe Azevedo

Nos dias 22 a 25 de julho tive a oportuna experiência de estudo e troca educativa em Oficina de Música ministrada pela Cristiane Ferronato - educadora musical, em São Leopoldo, a partir de uma iniciativa da Presto Produções e Promoções Artísticas.

Em 04 dias de convívio e integração entre colegas - professores e músicos – foi possível manter contato com uma cultura musical fragmentada de imaginários contínuos a qual gradativamente tem fomentado debates e reflexões inúmeras por parte de estudiosos e artistas. Seus cantos, sonoridades, personagens, aprendizes e sabedores, muitas vezes anônimos, profundamente cientes e à vontade na sua aldeia; pessoas estas com um depositário oral reincorporado, geração a geração, toda esta colcha de recados – dá-le Wisnick! - na medida do possível, foi repassada de forma descontraída e acima de tudo brincante! Refiro-me à cultura musical popular deste país.

Num texto recente o antropólogo Nilton Silva dos Santos, no livro Leituras sobre Música Popular – reflexões sobre sonoridades e cultura traça reflexões comparativas sobre a Missão de Pesquisas Folclóricas capitaneada por Mário de Andrade e praticamente refeita por Hermano Vianna em Música do Brasil, e atesta que ambos projetos buscaram a seu modo, fotografar a ‘alma dos brincantes populares’, e tanto num quanto noutro, o “autentico” sonoro brasileiro foi esboçado por vieses diferentes – ou seja, aquilo que corria o risco do soterramento e esquecimento- temor de Mário- sobreviveu e convive hoje naturalmente com a moda, a tecnologia, etc., conforme Vianna - e o que se faz com este aprendizado a partir daí?

Entretanto, em experiências como esta Oficina ministrada por Cristiane foi possível, simplesmente vislumbrar que refazer caminhos e revisitar estes territórios, independente de sua demarcação cultural teórica, pode ser uma forma alegre e prazerosa de reapreensão daquilo que hoje tentamos entender por brasilidade.

Nesta entrevista bem humorada a educadora fala de seus mestres, suas referências e idéias.

Fala um pouco de tua formação musical e trajetória como educadora.

Tudo começou através do canto coral e do contato com o Renato Filippini, regente e compositor que inspirou um caminho, uma trajetória em direção ao fazer música coletivamente através da voz, nosso instrumento primeiro! Com ele, o Renato, que é regente do Coro da Universidade de Caxias do Sul e foi diretor artístico do Coro Cênico Eco dei Monti, percebi a importância e a grandeza de saber trabalhar coletivamente, visando não somente resultados estéticos na produção musical, mas o bom senso e competência nos processos de ensaio, na pesquisa de repertório, no lidar com pessoas daqui e dali, nas vontades subjetivas e necessidades que iam além da afinação e musicalidade. A partir daí nasceu minha percepção da importância da educação musical para instigar sensibilidades não só nos artistas atuantes na música, mas nos ouvintes.
Paralelo a isso, eu seguia estudando violão e piano e participando de cursos de extensão em música pelo Brasil afora. Em Curitiba, por exemplo, conheci várias pessoas importantes para minha formação. Iniciei estudos de Regência, mas nada formal. Minha formação oficial é como Pedagoga, mas minha especialização é em música brasileira. Em São Paulo, aliás, onde se deu essa “metamorfose” e minha conversão total para estudos e pesquisas sobre a música popular brasileira e a música de raiz, conheci o percussionista Ari Colares e vários outros profissionais que deram outro rumo às minhas práticas, como o violeiro Ivan Vilela, o Dr. em história da música Maurício Monteiro, também Marlui Miranda, Deise Alves e Fernando Barba, Lydia Hortélio e Lucilene Silva.
E de São Paulo também vem outras referências importantíssimas, como a Ana Yara Campos e a Mara Campos, além de todo pessoal do Instituto Brincante, que fizeram de mim uma educadora brincante.
E com todos eles aprendi que tenho muito, mas muito a aprender não só com mestres da música como Mozart e Bach, mas com a Dona Edith, a Dona Teté, a Dona Lia... o Mestre Salu, Mestre Caboclinho...
Sentar com eles por alguns minutos e trocar um punhado de idéias nos faz entender muita coisa que só com a música não compreendemos.

Comentastes na Oficina que caso Mário de Andrade tivesse começado pelo RS a sua missão de inventário sonoro brasileiro a noção de identidade e de brasilidade que se instalou no país por conta da influência das suas pesquisas seriam outras. Podes explicar porque pensas deste modo?

Na verdade esse foi um comentário bem livre, uma liberdade poética ao avaliar o conjunto da obra de Mário de Andrade, que diga-se de passagem, é composta por uma coletânea de informações fundamentais para entendermos melhor o “corpo e a música” do Brasil. José Ramos Tinhorão também fez pesquisas ótimas, além de Pierre Verger, cada um com suas peculiaridades... Mas o fato é que de maneira geral, me parece que sempre houveram mais pesquisas sobre o centro-norte do que sobre o sul do país. Vejo bastante gente boa fazendo pesquisa aqui no Estado, com materiais consistentes e importantes, mas ainda não tivemos uma “promoção” nacional da cultura gaúcha de maneira mais abrangente. Às vezes parece que o que se faz aqui, geralmente, fica aqui.
Temos Paixão Cortes e Barbosa Lessa, pesquisadores natos e fundamentais na criação dos CTGs no Rio Grande do Sul. Eles ajudaram bastante a dar visibilidade a esta identidade que a música gaúcha tem nacionalmente. Tinham influências nas rádios e sua música tornou-se um tipo de padrão, até hoje. Mas me parece que ficamos “carimbados” com uma estética musical bem específica, distinta do resto do país pela proximidade com Uruguai, Paraguai e Argentina... Uma estética de tradição gaúcha-brasileira com sotaque portenho. Mas que deixou de lado toda uma outra bagagem cultural que há no Rio Grande do Sul, que vem dos povos africanos e indígenas, que não estão somente no centro norte do Brasil. Paixão Cortes pesquisou e publicou materiais sobre Folias de Reis, fandangos e batuques no Estado, entre várias outras manifestações. Mas as pesquisas estão longe de ganhar a visibilidade que a prenda e o gaúcho de lenço, espora e laço possuem. Acho fundamental ter essa identidade. Os povos todos precisam de identidade. O gaúcho tem orgulho disso. Toma chimarrão, fala de peito cheio. Gosta disso. Mas acho que temos tanto mais ainda a descobrir sobre o que é ser gaúcho...
Veja bem, não estou criticando os CTGs, de maneira alguma. Mas vale observarmos que há também muita cultura afro e indígena no Rio Grande do Sul, como também há muito samba em São Paulo, e não só no Rio de Janeiro.
Eu sou uma descendente de italianos morando no Rio Grande do Sul. Não posso e não devo me sentir uma estrangeira aqui, por tocar ritmos de candomblé, dançar côco, ciranda, maracatu e por conhecer ladainhas do congado mineiro e das caixeiras do Divino Espírito Santo. Afinal, se é legítimo tocarmos milongas, chamamés e guaranias, que não são estilos originalmente brasileiros, então mais legítimo ainda é trazer para cá os ritmos dos outros Estados, que são Brasil.

Também dissestes que antes de te converteres à música brasileira tu eras pop. Podes explicar?

(risos). Eu nasci em Veranópolis, cidade pequena na serra gaúcha. Como muitos, ou quase todos da minha geração, as informações de cultura e arte que eu tinha chegavam pela televisão. Não havia internet e se houvesse, provavelmente eu não saberia buscar outras coisas porque não conhecia outras coisas. Meu primeiro vinil foi “Bad”, do Michael Jackson. Aprendi inglês de tanto cantar as músicas da Madonna e Cindy Lauper. Meus professores de escola não eram diferentes. Todos vinham de uma cultura global, novelística. Tudo ficava assim, meio senso comum e pronto. Ninguém trazia novidades com consistência, sabe?!
Só fui conhecer Chico Buarque, Tom Jobim e Vinícius depois dos meus 15, 16 anos. E também fui me interessando pela música erudita cada vez mais...
Daí foi um caminho ascendente para a música, o canto coral. Fui ampliando meu repertório.
Ah, mas tive também uma fase cluber, quando ouvia muita música eletrônica: Air, Chemical Brothers, Dj Marky Mark e outros. Bjork sempre gostei e sempre vou gostar.
Maaaas, eis que um dia conheci o Ari Colares, que mencionei mais acima. E isso tem uns 4, 5 anos... Ele é um verdadeiro mestre. Com ele me converti irreversivelmente para a música brasileira. A paixão e o conhecimento dele pelo que fazia, por tocar, por pesquisar, por compartilhar seus conhecimentos foram arrebatadores. Um verdadeiro educador!
Quebrei meus padrões, me apaixonei pela música de raiz. E agora é um caminho inteiramente novo que está na minha frente.
Sabe, acho que gosto se discute, sempre. Porque ele vem das referências que conseguimos encontrar pelo caminho. Eu fui atrás de outras referências e mudei quase completamente meus parâmetros e conceitos sobre a música, sobre o que eu gosto e não gosto. Mas fui atrás...

Na tua opinião o que significa ser um educador musical hoje em dia?

Pois então... é uma pergunta bastante abrangente. Eu diria que em contextos escolares, da música como parte do “ensino fundamental” do ser humano, precisamos pensar, no momento, na formação de ouvintes mais ativos e munidos de informações para avaliar e sentir o que lhes chega aos ouvidos e aos sentidos em geral. As pessoas estão perdendo a sensibilidade para assistir e reagir a espetáculos artísticos, aqueles feitos em teatros, com iluminação, silêncio, trocas entre artista e platéia. Estão muito acostumadas à cultura de massa, ao entretenimento, ao volume forte e ao silêncio desnecessário.
Acho que um educador musical, precisa ser uma referência para os alunos. Levar informações consistentes, trocar idéias, deixar a gurizada experimentar sensações diferentes com seu corpo, conhecer timbres, ritmos e melodias variadas. Deixá-los cantar, tocar e dançar a partir de um repertório amplo de músicas, do Brasil e do mundo. Dar chance para que o jovem possa escolher que gosto musical quer ter. Mas dar o conhecimento. Levar informações sobre história da música, história das pessoas, história das coisas. E claro, ser apaixonado por isso. Um Educador precisa gostar do que faz, precisa estar convicto de que pode ser uma influência positiva (ou negativa) para outra pessoa. E nesse sentido, não importa se é um excelente instrumentista ou interprete (a menos que sua função seja dar aula específica de algum instrumento, mas daí já é outra história). Importa é se há o interesse em oportunizar transformações às pessoas. Abrir caminhos. Ser educador musical é ser político, é saber lidar com as pessoas, é ser psicólogo e ser paciente, mas constante.

Quais educadores e artistas são referencias para ti na tua atuação profissional?

Ah, falei de alguns deles lá em cima... Mestres: Renato Filippini, Mara Campos, Ari Colares. E também Agnes Schmeling, Lúcia Passos, Sofia Lopez Ibor, Leonardo Rivero, James Harding. Sabe, além da competência dessas pessoas e do caráter didático social que está no fazer musical deles, existe um “espírito” parecido. Uma maneira de fazer que não talvez eu nem consiga descrever, só sentir. É o “jeito” de ser, de pensar a vida e pensar a arte e o contato entre as pessoas. É um cuidado e um carinho, fundamentais para quem trabalha com educação. A Sofia e o James trabalham na “The San Francisco High School”, e têm um trabalho modelo, baseada nos estudos da Orff Shculwerk, que eu gosto bastante. O Leonardo é austríaco, e é um brincante encantador!
Agora, artistas que são referência... bem todos aqueles que mencionei no curso, incluindo Mônica Salmaso e Benjamin Taubkin, e os tiozinhos do samba, do maracatu, as Donas e Mestres... os ilustres desconhecidos (rsrsrs)
Também Uakti, Mawaca, Barbatuques e a Barca, que têm em comum não só originalidade e qualidade artística, mas o caráter de pesquisa que existe nas suas produções.

Desempenhas alguma outra atividade dentro da música além da educação?

Bem, sou regente do Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis. Mas não consigo dissociar o trabalho de educadora com o de regente, ainda mais lidando com crianças e jovens. Mas meu foco principal é a educação, seja juntando pessoas para cantar junto, ou para tocar junto, ou para ouvir junto, ou dançar... enfim.

E cantei por mais de 10 anos no coro ‘Eco dei Monti’ e no ‘Coro da Universidade de Caxias do Sul’. Atualmente tenho um grupo de percussão onde posso não só auxiliar nos ensaios, mas tocar. Tem sido muito bom.

Gostarias de acrescentar algum comentário a respeito do teu momento atual como profissional da educação?

Olha Felipe... acho que muitos caminhos estão se abrindo, talvez em função da nova lei que torna obrigatório o ensino de música na escola, talvez porque as pessoas estejam precisando de mais sensibilidade... Mas temos muito a fazer para concretizar e legitimar o ensino musical nas escolas. Ã‰ um trabalho de formiguinha, é preciso ter paciência e constância, e principalmente, é preciso encontrar pessoas que pensem junto, para somar forças e poder atuar com consistência.
Villa-Lobos tentou e teve sucesso por um tempo. Mas o projeto acabou morrendo (ou sendo assassinado... tsc, tsc!). É a nossa vez! Precisamos dividir forças para multiplicar fazeres. Apesar do cansaço e da eventual sensação de estar na contramão de uma sociedade com outros interesses, sou otimista e perseverante. Uma virginiana com ascendente em capricórnio. Sempre pisando no chão, e sempre subindo a montanha!


06/08/2009

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Comentários:

Cris, parabéns pelo grande talento que floreceu e amadureceu em você, seu trabalho e dedicação fazem brilhar os olhos de quem o contempla. Muito sucesso e um forte abraço.......Luidi
Luidi, Santa Cruz do Sul 17/09/2010 - 01:56
Grande Cris, parabéns! E vamos que vamos na nossa oficina... As Caixeiras do Divino estão chegando! Muito bacana esta entrevista... Cris tá fazendo todo mundo apreciar música brasileira, eu inclusa, que conhecia pouquísimo sobre e tô achando ótimo aprender. Abração!
Clara Pozza, Caxias do Sul, RS 03/09/2009 - 18:10
A Cris vive a música, respira a música, ela é puro coração e tenho orgulho de fazer parte de um pedacinho de toda essa emoção, vc merece porque és talentosíssssssssssiiiiiiima.
Alexandra Alquati, Caxias do Sul - RS 03/09/2009 - 10:40
Cris, te conheci a pouquissimo tempo e já te admiro de maaaais! Amei a entrevista! Parabéns....
Bonnie, Caxias do Sul - RS 03/09/2009 - 00:41
Cris querida, parabéns pela entrevista e pelo belo trabalho que realizas! Já sou tua fã como pessoa, mas adorei saber um pouco mais da tua trajetória profissional. Só posso desejar que possamos mais e mais ser agraciados com tua música pessoal.
M Carolina Vecchio, Porto Alegre 24/08/2009 - 14:17
Valeu Cris!!!! Quando eu crescer quero ser assim.hehhehe.Bela entrevista!!! Sucesso no teu trabalho.Que a tua luz continue brilhando. Abração
Léia Berti, Veranópolis-RS 23/08/2009 - 23:00
Parabéns Cris e obrigada Felipe pela bela entrevista, luminosa, entusiasmada, cheia de amor a arte ao Brasil...
Teresa, Porto Alegre 20/08/2009 - 20:07
Uma entrevista muito boa para se ler e também aprender. Já tive, por duas vezes, oportunidade de fazer oficina de ritmos com a Cris e agora estou também no grupo de percussão. Além da minha vontade, claro, é por seu humanismo e pela certeza da sua competência. Obrigadão, Cris!
Tina Andrighetti, Caxias do Sul/RS 19/08/2009 - 18:33
Salve Salve, brava gente! Mais uma nota de roda cotia, de noite e de dia o galocantavaeacasacaia: o crédito da foto aí em cima é do MAURICIO CONCATO, brilhante fotógrafo que fez as fotos do espétáculo "Criptograma", que o Coro de Veras realizou no ano passado, em Caxias. E meu abraço e novo agradecimento à todas as pessoas aí, pelo carinho. Muá!
Cris Ferronato, Caxias do Sul - RS 19/08/2009 - 00:09
Parabéns! Tuas palavras são realmente empolgantes! Sou tua aluna do curso de Musicalização e não perco por nada as trocas e as aprendizagens que desenvolvemos nas quintas-feiras no La Salle Carmo. Obrigada!
Marilene Rosa Ramos (Lelene), Caxias do Sul / RS 18/08/2009 - 21:24
Parabéns Cris, adorei tua entrevista, admiro teu trabalho e o carinho com que cativas a todos. É de pessoas como você que o mundo precisa.
Tania Maria Peruzzo Peresin, Veranópolis - RS 18/08/2009 - 20:48
Dear Cris,fiquei muito emocionada em ler essa madura e educativa entrevista.Parabens, pela profissional que voce se tornou,e mesmo que distante, procuro admirar o teu trabalho!! Sempre!!!Adorei .. e stou muito orgulhosa de ter acompanhado o inicio da tua carreira e agora falar " ESSA E MINHA AMIGA" !!!Mil beijos!!! Roberta Mattiello
Roberta Mattiello, London /UK 18/08/2009 - 17:04
Excelente entrevista!!! Quanta empatia tu tens! Não a conheço pessoalmente(ainda!) mas só pela entrevista e pelos comentários já dá para ter uma idéia. Um abraço.
Marcio Buzatto, Ivoti/RS 18/08/2009 - 05:59
Cris Você além de me dar gana de vida, é um motivo de orgulho... Feliz daquele que tem o prazer da tua companhia, por breve seja.... Parabéns
André Encarnação, Caxias do Sul / RS 17/08/2009 - 17:34
Primeiro contato que tive com a Cris foi quando participava conjunto da regente Agnes Schmeling no Coral das Meninas de Nova Petrópolis, e num encontro de coros, Agnes comentou que neste dia iria conheçer uma pessoa ESPECIAL. E realmente a cada dia que passa me surpreende essa GRANDE EDUCADORA, GRANDE PERCUSSIONISTA(de mão cheia). Me encantei com a entrevista de Azevedo e as resposta dessa EDUCADORA! TODOS ESTÃO DE PARABÉNS
marcelo poleze da silva, caxias do sul 13/08/2009 - 15:42
Notas de roda pé, roda baiana, roda cutia: Leia-se "Orff Schulwerk" Incluindo Antônio Nóbrega nas referências. Ele é um dos mentores do Instituto Brincante. E convite: visitem o site www.corodeveras.com plim
Cris Ferronato, Caxias do Sul 13/08/2009 - 01:18
Queridíssimos... estou emocionada com esses depoimentos tão queridos... enchem de calor e dão força para seguir adiante! Pracatumpátumpa! Felipe, mais uma vez, obrigada pela oportunidade. Seguimos firmes, tomando chima e dançando samba!
Cris Ferronato, Caxias do Sul 13/08/2009 - 01:13
A Cris demonstra toda a sua maturidade e seu conhecimento musical, frutos de pesquisas e estudos, nesta excelente entrevista, desvendando a sua alma inteligente espirituosa . Tenho assistido às apresentações do seu coral na Feira do Livro de Porto Alegre nos últimos anos e vejo a sua evolução. Lembro também de saraus lá em casa, a linda voz da Cris cantando MPB acompanhada pelo competente violão do Toneco da Costa.
Sergio Veloso Lima, Viamão/RS 10/08/2009 - 21:51
Parabéns, Cris, pela entrevista. Obrigada pela chance de admirar teu trabalho mesmo de longe, de perceber tamanha clareza de pensamento e açao conectados. Sim, Cris, tu és uma profissional excelente, que tive tantas oportunidades de acompanhar de perto: ensaios, oficinas, apresentaçoes, conversas informais cheias de conteudo, cheias de sabedoria e amor pelo que faz! Mais uma vez obrigada por nos mostrar que é possivel viver de/com/para a arte. és especial.
Paula Lix, Florença/Italia 10/08/2009 - 21:48
A Cris é grande por ser humilde, sincera, simpática e competente. Busca a excelência e a todos contagia com a entrega amorosa pelo que faz. Parabéns!
giovani antonioli, veranópolis 10/08/2009 - 15:03
Me impressiono com essa guria! Que força! Que inteligência! Que alma! Parabéns Cris pelo teu trabalho! Parabéns Felipe por ter percebido isso!
LyGia Pickrodt, Caxias do Sul/RS 10/08/2009 - 14:03
No tabuleiro da Bahiana tem... mas também tem no coração da Gaúcha... humildade não é pobreza, integridade é riqueza... inteligência, se virtuosa! Só posso pensar em algumas rimas para tua 'virtuosidade' - liberdade singularidade continuidade individualidade tempestade coletividade mocidade identidade visibilidade possibilidade particularidade profundidade validade universidade maturidade curiosidade... e todas se aplicam ao teu ser e ao teu ofício! Pavarotti, em toda sua 'italianidade' disse: "Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência." Cris faz amor tântrico com música... é orgástico... é fantástico... E nós, meros espectadores, gozamos juntos! :))
Alex Ferronato, Veranópolis / RS 10/08/2009 - 12:58
Realmente, uma entrevista leve, bem humorada e cheia de conteúdo! Muito obrigada por dividir (sempre)!
Natalia Borges Polesso, Caxias do Sul 10/08/2009 - 10:06
Gostei muito de ler a entrevista e identificar nela o jeito descontraído de ser que a Cris tem e também suas crenças e a forma competente com que realiza seu trabalho. Sou muito feliz por poder dividir com ela alguns projetos em Caxias do Sul.Parabéns, Cris!
Denise Tomazzoni Lucca, Caxias do Sul - RS 09/08/2009 - 19:53
Parabéns aos dois pela entrevista: ao Felipe pelo reconhecimento do trabalho da Cris e à Cris, por tudo o que ela faz, de forma tão eficiente. O texto tá uma delicia de ler.
eto aver, Caxias do Sul 09/08/2009 - 18:08
Eu sou grato por ter conhecido a Cris e acompanhar o trabalho muito bacana dela. Fizemos coisas juntos e emociono-me em ver toda a boa vontade que eu tinha manter-se presente no encanto da CRIS.
Renato Filippini, Caxias do Sul - RS 08/08/2009 - 16:34
Muito legal. É reconfortante saber que existem educadores pensando a música (principalmente a gaúcha) com esse nível de senso crítico e compartilhando essas informações com os jovens. Só o questionamento do clichê sobre a questão do gosto - conciso mas certeiro - já valeu a leitura.
Armando, Porto Alegre 08/08/2009 - 14:02
NÃO TIVE O PRAZER DE ASSISTIR ESSA OFICINA; PORÉM IMAGINO A GRANDIOSIDADE, EM SE TRATANDO TAMBÉM, DESSE AMIGO E CONTERRÂNEO, FELIPE AZEVEDO, QUE É O ORGULHO DE NOSSA TERRA - URUGUAIANA.
CARLOS FONTTES - escritor/artista plastico, URUGUAIANA - RS 07/08/2009 - 10:20
Excelente reportagem. Só quem participou desta oficina com Cristiane, vê neste texto uma mostra da grandiosidade do trabalho desta grande/pequena Cristiane Ferronato. Parabéns ao Felipe pela iniciativa e produção textual que dá uma idéia de cultura.
Ana Izabel Witt, São leopoldo, RS 07/08/2009 - 08:58

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  Felipe Azevedo

Felipe Azevedo é compositor e violonista, premiado com 5 prêmios Açorianos, além de prêmios em festivais locais e nacionais. Licenciado em Música (IPA) e Letras (PUC), o músico também estudou Harmonia, Contraponto e Forma e Análise com Fernando Mattos; Harmonia e Improvisação com Cristiano Kotlinski; técnica violonística com Eduardo Castañera e atualmente recebe Orientação Vocal aplicada ao seu trabalho de compositor com Lúcia Passos. Com 03 álbuns lançados Felipe está em fase de finalização de seu novo CD – Tamburilando Canções – Felipe Azevedo – Violão com Voz, prêmio FUNARTE – RJ.

felipaz@terra.com.br
www.felipercussive.blogspot.com
twitter.com/felipazev


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