Há um polêmica sobre os Concursos Literários. Uns contra , outros a favor. Hoje todas as Associações Literárias, as Academias, as editoras e até as Feiras de Livros realizam os mais diversos concursos e na maioria da vezes realizam coletâneas, antologias, ou livretos. Temos no RS, em Passo Fundo o, Concurso Josué Guimarães muito concorrido. e famoso. É claro que as editoras realizam Concursos- e coletâneas participativas, onde cada participante compra as páginas, é para obter lucros, mas é através das coletâneas, que os escritores iniciantes e desconhecidos adquirem visibilidade. É melhor participar de coletâneas do que deixar seus textos dormindo nas gavetas.
Eu sou a favor dos Concursos Literários. Os Concurso Literários e as coletâneas dão incentivo ao escritor, que se torna conhecido a nível local, estadual e até nacional. Foi através de um Concurso Literário de crônicas Cipel-Correio do Povo, onde fui premiada, que me incentivou a escrever literatura e participar de Concursos Literários e de coletâneas. Angariei muitos prêmios e fiquei conhecida até em outros estados do Brasil. como:São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Até hoje continuo participando de alguns concursos que me interessam. Hoje tenho participação em mais de quarenta e cinco coletâneas, muitas a convites. Assim consegui editar meu primeiro livro de contos e crônicas: "Os últimos acordes do concerto", que foi muito bem aceito e foi vendido para outros estados do país e até Irlanda e Nova York. Tenho outro exemplo. Um jovem que recém terminara o Ensino Médio, um dia apareceu em minha casa com um envelope cheio de poesias.
Pediu que eu avaliasse, porque ele não sabia o que fazer com elas. Li e constatei que o jovem tinha talento. Aconselhei-o a participar de Concursos Literários. Ele participou e foi premiado até fora do Estado. Se empregou num jornal da cidade e nele publicava suas poesias. Cursou Letras na Faculdade local e lecionou Língua Portuguesa nas escolas municipais. Atualmente, já lançou quatro livros de poesias e o quinto já está no prelo. Foi Patrono da Feira do Livro , em Osório, foi Presidente da Academia dos escritores do Litoral Norte. Faz palestras nas escolas, onde vende seus livros.
É organizador e promotor de uma Revista com textos científicos e literários. a Revista trimestral” Dois Pontos” tem distribuição gratuita em todo o Litoral Norte. Este ano está cursando Pós-Graduação em Literatura. O escritor Charles Kiiefer apóia os Concursos Literários e as oficinas literárias. ´”É melhor participar de Concursos do que deixar os textos engavetados, ” diz ele. Sabemos das dificuldades que passam os escritores iniciantes de desconhecidos para editar um livro. A internet é uma ferramenta valiosa, que veio para ficar, muito usada pelos escritores
Em seus sites twetter, blogs, orkuts, etec. Eu escrevo em várias páginas na internet como; Recanto da Letras, Artistas Gaúchos, Beco dos poetas e escritores, Caderno Literário, Site da Academia dos escritores do litoral Norte, Site Litoral Mania da região do Litoral Norte e outros.
20/07/2011
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Comentários:
Penso em concurso, realmente como um ponto,onde alguém que exercita a escrita há algum tempo,chega. É inegável que motiva ainda mais à criação.Com a esperança de algum prêmio, ou não,o concurso tem o seu valor.
Depois de escrever durante anos, meu primeiro livro veio através do 1º Concurso de Literatura Infanto-Juvenil, da EDUNIS.
E assim consegui os livros, tão esperados.1º lugar: Noite com Medo de Escuridão (2004)e Menção Honrosa para o SAPO SAPOFE (2005).
E veio o AMOR DE DINOS EM 2008.
AGORA ESTÁ CHEGANDO A VACA AMARELA...
Valquíria Ayres Garcia - Santa Cruz do Sul Valquíria Ayres Garcia, Santa Cruz do Sul - RS27/07/2011 - 23:15
Concursos literários são (e sempre serão) possibilidade, início, jamais final. Foi participando de um concurso literário (o Barco a Vapor) que minha carreira conseguiu atravessar a fronteira do Mampituba. Hoje, inclusive, organizo dois concursos literários: O Mario Quintana, promovido pelo SINTRAJUFERS, e o ASSOMBROS JUVENIS, parceria da CRL, REINAÇÕES E CORAG. Concursos auxiliam na quebra do anonimato, todavia jamais devem ser vistos como limitadores, ou seja, ah, participei, não ganhei, logo não sei escrever. Concursos não querem matar escritores, ao contrário. Por isso, Suely creio que tua crônica veio em boa hora. abraços Caio Riter, Porto Alegre27/07/2011 - 14:49
Foi através de um concurso, lá no distante ano de 1985, que tive a honra de ver meu texto publicado. Saudosos tempos em que a Petrobrás revelava autores novos. Em 1990, num outro concurso, desta vez do IEL-RS, tive meu livro "A travessia dos espelhos" publicado.
Mas, diferencio o concurso de editoras que visam a confecção de uma coletânea paga dos concursos de entidades civis ou públicas.
Hoje, acredito que a Internet é um belo canal de discussão e apresentação dos trabalhos literários.
No entanto, a publicação em papel, ainda tem seu charme...
Ricardo Mainieri Ricardo Mainieri, Porto Alegre/RS27/07/2011 - 14:19
Eu,particularmente,não participo de concursos literários;deixo aos meus leitores reais e virtuais o julgamento do que escrevo.
De Antologias, participei no início da minha carreira e,apesar de pagas,foi uma forma de ter visibilidade como vc bem colocou.
Hoje,evito,porque decidi não pagar mais para fazer livros,nem participar de coletâneas.Se eles acham que temos talento que paguem por ele.
Tenho 04 livros solo,"A Bahia de Outrora" já está na segunda edição,dois e-books e participei de algumas Antologias.
Decidi enviar meus arquivos para as Editoras que escolho e,se minhas obras forem rejeitadas por eles, estudarei publicá-las por e-book,ou,melhor ainda,disponibilizar o livro gratuito ,na Rede.
Se não ganho,tb não gasto,nem estarei servindo de agulha para muita linha ordinária.
P.S.Comecei no Recanto.Vou visitá-la.
Abç Miriam Sales Oliveira, Salvador27/07/2011 - 11:17
Os concursos literários servem para dar ao escritor iniciante, isolado em sua criação, a oportunidade de comparar o que produz com outros escritores, de ter leitores, retornos sobre o que escreve. Infelizmente, essa vontade de publicar, de ter seu texto fora da gaveta, também deixa o escritor iniciante vulnerável a algumas editoras caça-níquel que vivem, basicamente, de promover concursos literários... Mas os concursos têm sua razão de ser e são essenciais para incentivar a produção literária. Robertson Frizero, Porto Alegre/RS23/07/2011 - 20:35
É isso aí, escritora. Concordo plenamente com o teu texto. Esta crônica é um incentivo para que os escritores não reconhecidos possam publicar suas escritas. Dou força e participo sempre.
abraços
www.alcirnicolau.com Alcir Nicolau Pereira, Porto Alegre20/07/2011 - 20:30
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